CONCEPT DESIGN – DUALTOUCH SMARTPHONE


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Os celulares touchscreen foram uma grande revolução da historia moderna, mas mesmo sendo umas das grandes maravilhas do mundo ele possui seus defeitos.

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Com o desenvolvimento da tecnologia as telas touchscreen atualmente fazem parte do nosso cotidiano, sendo totalmente indispensável seu recurso e praticidade. Porem seus dedos, a principal ferramenta para o uso da tecnologia não são transparentes.

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Devido ao formato de nossos dedos, a sua área de contato dificulta o a seleção de um texto ou pequenos botões, perdendo a precisão e provocando perda de tempo na realização de tarefas simples e fáceis.

Computadores e laptops resolveram este problema com o uso dos famosos trackpads e mouses, além da tão arcaica “setinha” como cursor.

Então, porque não desenvolver uma Smarthphone com um trackpad? Essa idéia simples e inovadora é a proposta que o empreendedor ASSAF LAVIE desenvolveu.

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Um telefone dual-touch permite que você experimente novas formas de interagir com o dispositivo, utilizando todos os tipos de gestos que você pode fazer, como zoom, rolamento (como rolar uma caneta entre os dedos) ou girar a tela em 3D. O céu é o limite quando se trata de jogos pois, você pode se livrar da tela os botões e controles que escondem o jogo real.

É difícil imaginar todos os diferentes gestos e interações que você pode ter quando você combinar os gestos. Aoraria ouvir mais idéias para coisas que você poderia fazer em um smartphone de duplo toque, fiquem a vontade para compartilhar nos comentários.

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O (NÃO MAIS) DUVIDOSO DESIGN PARA EMERGENTES…


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Conforme publicado no primeiro artigo sobre ‘O duvidoso design para emergentes’, a obsessão por projetos de baixo custo promovido pela indústria, alinhado com o crescimento de países até então de terceiro mundo com suas economias estáveis e valorizadas fazem com que empresas busquem o valor máximo de crescimento em vendas e principalmente lucro.
Porem esses fatores que até então estava gerando controversos resultados de design são vistos de outra forma hoje em dia, transformando produtos bizarros em grandes competidores em um mercado tão disputado.

No primeiro artigo (aqui) o design para mercados emergentes eram um tanto duvidoso, onde o reaproveitamento de plataformas e componentes era absoluto sendo muitas vezes chamado de lixo do 1º mundo e atualmente vive um cenário completamente diferente, o de projetos únicos e globais!

hb20_my14_gallery_05.jpg © Hyundai, 2014

No Brasil, talvez o grande divisor de águas seja o Coreano Hyundai HB20, seguido pelo grande projeto global da americana Ford, o “ONE Ford”. A evolução do Design Coreano, como já citado por este blog (Aqui) resultou no enriquecimento e na nova cultura ao se projetar um novo veiculo para o nosso mercado, e principalmente na mudança de postura do consumidor, que antes não abria mão do custo beneficio em prol de maior conforto ou um produto atualizado.

mm_gal_item_c2_3.img_resize.img_stage._2.jpg © Chevrolet, 2014 – Um produto sem o equivoco de proporções praticado no AGILE

A oferta de produtos com o Design atualizado, aliado com bons pacotes de equipamentos fazem com que o eterno campeão de vendas (VW GOL) perdesse a preferencia do consumidor brasileiro. Ao analisar a estética atual da linha Gol percebemos que mesmo um produto com o Design atualizado, mantendo o family face mundial da marca, nos parece algo antigo se comparado com os concorrentes emergentes.

vw-gol-rallye-16-mt-2014-1369437502874_956x500.png © Volkswagen, 2014 – Um carro que ficou cara de veterano em pouco tempo

Em uma época que o consumidor possui maior poder de compra, a conseqüência é que ele ficará cada vez mais exigente, desejando melhores produtos e qualidade de vida, além de estarem dispostos a pagar mais, se reconhecerem as funcionalidades dos produtos, as quais procuram utilizar ao máximo, e com certeza empresas que apostaram no bom design e em melhores produtos saíram na frente em busca desse novo modelo de consumidor.

Novo-Ford-Ka-2014-Carplace-2.jpg © Carplace, 2013, Novo Ford Ka

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OS CARROS ABANDONADOS DO FIM DA GUERRA


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Muito se fala sobre a Segunda Guerra Mundial, mas há algo que desperta curiosidade e se torna belo ao olhar. Com o término da Segunda Grande Guerra, quando os soldados americanos voltavam para os Estados Unidos, eles precisaram se desfazer dos bens que tinham adquirido durante o período que ficaram na Europa. Isto porque os altos impostos os impediu de levarem para casa os seus pertences, criando um verdadeiro congestionamento ao fim da Guerra.

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No meio de uma floresta perto de Chatillon, uma pequena aldeia no sul da Bélgica, há um grande congestionamento de carros enferrujados e abandonados. Estes carros, que estavam estacionados na região, pertenceram a soldados norte-americanos.

2 Matthias Weinberger.jpg © Por Matthias Weinberger

Não se sabe como eles conseguiram adquirir esses veículos no meio da guerra, e quando a Segunda Guerra Mundial terminou, todas as tropas militares foram enviados de volta para os EUA, mas o custo de ter todos esses carros embarcados era muito alto e os oficiais superiores decidiram deixar todos os carros na Bélgica.

3 Matthias Weinberger.jpg © Por Matthias Weinberger

Os carros foram levados até uma colina, um por um, estacionados e por fim escondidos do resto do mundo. Já em casa, os soldados que queriam recuperar o seu carro tiveram que assumir a responsabilidade pessoal por todos os custos do transporte, porém, até onde se sabe, nem um único carro foi recuperado.

4 Theo van Vliet.jpg © Por Theo van Vliet

Com o tempo, a corrosão e deterioração tem desgastado os veículos, e o pouco que restava foram roubados pelos moradores e colecionadores de carros.

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INTERVENÇÃO URBANA? SIM… E SENSACIONAL…


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Estação subterrânea e abandonada do metrô de Nova York pode virar parque, e a equipe do projeto que conta com a participação de ex-engenheiro da NASA, vai desenvolver meios de levar luz natural para baixo da terra e criar espaço verde.

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Nova York pode estar no caminho de ganhar mais um parque. Esta semana, um time formado pelo ex-engenheiro de satélites da NASA e agora arquiteto, John Ramsey (RAAD Studio), o executivo da rede PopTech, Dan Barasch, e o administrador financeiro, R. Boykin Curry IV, está chamando a atenção com a proposta de um novo projeto de revitalização e conversão de lugares deteriorados em espaços de uso público.

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A bola da vez é um parque subterrâneo, a ser construído em uma estação de metrô abandonada há mais de 60 anos, bem abaixo da Delancey Street, no descolado Lower East Side. Chamado de “The Low Line”, o ambicioso projeto aposta no uso cabos de fibras óticas e espelhos para levar luz natural para debaixo da terra.

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A inventividade da proposta vai permitir o crescimento e a manutenção de plantas “underground” e também vai tornar a permanência do público no parque mais agradável. O projeto está pronto para ser apresentado aos órgãos competentes e com poder de autorização, ou não, da construção.

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Esta não é, no entanto, a primeira linha transformada em parque da cidade. Em 1999, um grupo de moradores dos bairros nos quais ainda existiam partes de uma linha de trem elevada, chamada High Line e construída em 1934, se uniu contra a demolição do que restava da estrutura, com a proposta de transformá-la em um parque de uso público, nos moldes do francês Promenade Plantée, de 1993, primeiro parque elevado da história. O “High Line Park” foi completado em junho deste ano e está aberto ao público.

Via

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A INOVAÇÃO PERMANENTE CONSTRUÍDA PELO DESIGN


Sobre constante metamorfose do mercado, a cada dia nos reinventamos e construímos novos sistemas e mecanismos para estarmos sempre à frente. Diante desta nova fase do desenvolvimento, a constante inovação mantem-se como fator determinante para o sucesso e principalmente para a consolidação de uma marca. O presente paper tem como objetivo discutir o atual cenário de pesquisa e desenvolvimento (P&D), analisando o panorama nacional de incentivos e investimentos públicos e privados, e o método ideal de gestão organizacional da inovação.

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© From Globo.com, 2013.

A MUDANÇA DE PENSAMENTO SOBRE A INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE

A sociedade chegou em sua nova forma de organização, passando do período da revolução industrial e entrando na era da informação e redes. Essas mudanças foram significativas na forma de atuação do mercado, mudando drasticamente o perfil dos novos consumidores e principalmente fazendo com que empresas mudassem sua forma de atuação.

Durante os anos de 2009 e 2010 a IBM ouviu mais de 1.500 Chief Executive Officer (CEOs) em todo o mundo sobre as realidades e desafios do momento em que vivemos. Nessa visão reveladora das agendas dos líderes empresariais e do setor público globais, três perspectivas amplamente compartilhada ganham relevância.

A. Os líderes mundiais dos setores público e privado acreditam que uma rápida expansão da “complexidade” é o maior desafio que estão enfrentando. Preveem que isso continue — e, certamente, se acelere — nos próximos anos.
B. Têm idêntica clareza de que suas empresas, hoje, não estão equipadas para lidar de maneira eficaz com essa complexidade no ambiente global.
C. Finalmente, identificam a “criatividade” como a mais importante competência distinta de liderança para as empresas em busca de um caminho em meio a essa complexidade.

Esses desenvolvimentos pioneiros exigem um grau de criatividade e inovação sem precedentes, aspecto que se tornou uma qualidade de liderança mais importante do que atributos como disciplina de gerenciamento, rigor ou tino operacional e é esse nível sem precedentes de interconexão e interdependência que sustenta as comprovações mais importantes contidas neste relatório.

PANORAMA NACIONAL E MUNDIAL EM P&D

Estamos cada vez mais na era da informação, do conhecimento e principalmente da Inovação. Por meio dela, marcas admiradas se fortalecem, e aumentam sua eficiência no mercado com maior produtividade e gerando novos postos de trabalho, agregando melhores condições para a economia.

O investimento em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) está cada vez mais presente no cenário mundial, no qual diversos mercados investem seus recursos, financeiros e humanos. De acordo com ranking divulgado por Richard Florida¹ (2010), a Suécia que investe 4,27% de seu Produto Interno Bruto (PIB) em P&D, sendo a líder na Europa em estatísticas comparativas em termos de investimentos em pesquisa como em percentagem do PIB.

O Brasil por sua vez, aparece em 43° lugar atrás de Uruguai, Polônia, China, Argentina, Turquia, Chile, Índia e México. De acordo com Índice Fiesp de Competitividade das Nações, o gasto em P&D no Brasil subiu de 0,9% do PIB em 1997, para aproximadamente 1,1% em 2008 e de acordo com dados do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) em 2010 o Brasil obteve o índice de 1,6% do PIB de investimento em P&D.

NO BRASIL: DESAFIOS, OPORTUNIDADES E COMO REVERTER ESSE CENÁRIO

Atualmente temos um modelo ultrapassado de gestão da inovação, nossas empresas, de modo geral, têm dado pouca importância à questão quando ela deveria estar no centro das atenções.

Aprimorar e ampliar o financiamento reembolsável e não reembolsável à inovação, reestruturando os incentivos fiscais à inovação tecnológica e permitindo a utilização por empresas de lucro presumido sendo necessário aumentar investimentos em Tecnologia Industrial Básica (TIB) pode ser o caminho para a mudança, reforçando o suporte à propriedade intelectual e, não menos importante, reconhecendo efetivamente a educação como parte primordial do Sistema Nacional de Inovação.

Para Ometto² (2011) quem apenas faz “mais do mesmo” pode até ter uma longa sobrevida no mercado e auferir ótimos lucros, mas jamais será “top”. Já aquele que inova tem muito mais capacidade de superar crises, porque é realmente especial e traz a competitividade em sua essência, e conclui que para o micro e pequeno empresário brasileiro, que corresponde por 99% do total de companhias abertas no país e gera mais de 50% dos empregos formais a inovação é crucial, mas o acesso a ela é difícil, já arcam com fatores que prejudicam sua competitividade no contexto global, como: pesada carga tributária, dificuldade para obter financiamento, encargos trabalhistas excessivos, burocracia. Na hora de investir em algo novo, é normal que lhe falte fôlego.

Por outro lado, o governo brasileiro está criando uma cultura pró-inovação, utilizando-se de recursos públicos para investir em projetos de inovação pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, BNDES, FINEP, CNPq e FAPESP chegando a 7,219 bilhão de reais em 2010, ou 1,6% do PIB no mesmo ano, o que ainda está longe do ideal.

O desafio de aprimorar a cultura de investimento em P&D deve começar com a divulgação e capacitação dos empresários sobre os benefícios e os instrumentos de apoio à inovação existente, ampliar os programas de incentivo e simplificar o acesso aos recursos destinados para inovação, em especial, para que haja também um aumento do dos investimentos privados, afinal, a inovação é hoje uma questão de sobrevivência.

A INOVAÇÃO ORGANIZACIONAL PELO DESIGN

O design hoje é visto como uma ferramenta organizacional, e por esta nova concepção entendo que os complexos problemas que enfrentamos não podem ser resolvidos com base no modo de pensar que os gerou, precisamos criar um ponto de partida para a solução destes problemas, utilizando maneiras diferentes e não tradicionais. O ponto de partida para a solução dos problemas é a inovação, e o design deve ser utilizado para gerir com maior eficiência o processo de pesquisa e desenvolvimento, inserindo a cultura do continuo processo de inovação.

Você não sacrifica a experiência pelo crescimento; você impulsiona o crescimento a partir da qualidade da experiência, e este é o papel do design, ir além da criação de formas e criar a identidade da marca para diferencia-la e posiciona-la no mercado.

Kiss³ (2010) afirma que os modelos tradicionais de gestão, bem-sucedidos no passado, são hoje muito rígidos para atender aos novos desafios e oportunidades e destaca que o design, aplicado como um processo multidisciplinar de inovação, é passível de ser gerenciado e implementado, e o Design Thinking é essencialmente um processo de inovação centrado em aspectos humanos, cujos métodos como observação, colaboração, conhecimento, visualização, prototipagem e análises incitam a inovação e delineiam as estratégias empresariais promovendo, assim, a decisão sobre o que deve ser produzido.

Através da integração do que é desejado sob a ótica dos aspectos humanos, em conjunto com o que é tecnologicamente praticável e economicamente viável, os designers foram capazes de criar produtos e marcas admirados. Design Thinking amplia este espectro de atuação, empregando a metodologia para um universo mais amplo de problemas, deslocando a atitude de ser designer para pensar como designer.

O formato no qual nossas empresas e instituições foram concebidas, não funcionam mais, corporações, sistemas financeiros, meio ambiente, saúde, educação são categorias que precisam de uma revisão, em que inovações incrementais não serão suficientes para enfrentar o nível de complexidade exigido por estas transformações. Faz-se necessário uma transformação do negócio em si, em que processos mais eficientes, mobilizem o capital humano e posicionem o negócio acima da curva evolutiva.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As mudanças no mercado, e principalmente perfil do consumidor, reinventaram a indústria e novos sistemas e mecanismos estão sendo utilizados para esta nova fase do desenvolvimento.

Para acompanhar esta mudança do mercado, e tornar o Brasil mais competitivo, os incentivos e investimentos deverão ser mais bem geridos, informando e mudando o pensamento dos empresários brasileiros, revendo o tradicional modelo de gestão, aplicando o design como um processo multidisciplinar de inovação e gestão, concentrando esforços no perfil e necessidades do consumidor, investindo em novas formas de produção sendo economicamente viáveis e praticáveis tecnologicamente.

Com o aprimoramento da gestão da inovação e principalmente com o incentivo e investimento nas áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o inovação do desenvolvimento de produtos será o grande diferencial para a consolidação de marcas e produtos nacionais.

REFERÊNCIAS
¹Florida, Richard 2010, O Vôo da Classe Criativa, Harper Business, USA.
²Ometto, J 2011, Inovar é viver, Jornal do Commercio, Rio de Janeiro.
³Kiss, Ellen 2010, Design Thinking: design como inspiração para inovação e transformação organizacional, Design Brasil, Acessado em 20 de maio de 2011, http://designbrasil.org.br/ blog/design-thinking-design-como-inspiracao-para-inovacao-e-transformacao-organizacional

FLAT DESIGN, O QUE É E O QUE ESPERAR…


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Após o lançamento do novo sistema operacional da Apple, o IOS7, muito foi falado sobre o tal “FLAT DESIGN”. Mas afinal, o que é este “novo” conceito?…e ele é tão novo assim?

 

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© From Abduzeebo, 2013.

O que é o Flat design e qual a sua referência?

A tendência do Flat Design é a simplicidade dos elementos, clareza de layout e o uso de formas planas e cleans, trazendo nitidez acima de um visual realista. A base do conceito é algo como uma mistura do tradicional design ergonômico aplicado pelos escandinavos, “forma e função”, com o conceito minimalista difundido por Ludwig Mies van der Rohe onde: “menos é mais”.

Além do conceito citado, o Flat Design possui seu foco na Tipografia, onde ela deve corresponder de forma simples e minimalista e nas cores, com o uso de tons mais brilhantes e coloridos, e o maior uso de variações de um mesmo tom.

Evolução no ciclo do produto

O Flat Design vem em uma hora onde o realismo e os detalhes estão cada vez mais “perfeitos” e consequentemente carregados, criando a sensação de estafa visual e conflitos de informação. Este “fenômeno” já é observado no Design de Embalagens, onde a evolução e a troca de layouts ocorrem com maior frequência, criando um ciclo onde a estafa visual ocorre mais rapidamente, e ocasionalmente há a evolução para o design minimalista, ou Flat, que logo é substituído por um novo conceito totalmente diferente do mínimo.

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© Budweiser Evolution Package, 2013.

O conceito de formas e design minimalista serve como um “Marco Zero” se pensarmos em um ciclo de tendências em 360°, é o ponto de transição, no qual o visual menos cansativo e clean se sobressai ao design anterior mais carregado, e o start para nova evolução de formas e consequentemente o uso de mais informações no futuro.

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© From Concept Dezain, 2013.

Qual o futuro pós Flat?

O mundo está caminhando para um futuro mais Flat, mas como observado pelo artigo no site GIZMODO (clique aqui para abrir a matéria), “O flat design vai se estabelecer e algo virá depois – considerando o último século, cada onda do modernismo veio para se opor à que chegou antes. Por exemplo, depois do modernismo de Bauhaus e da International Style nos anos 1930, uma segunda geração de designers introduziu o conceito de Regionalismo Crítico na discussão, argumentando que a crença de um tamanho para tudo era muito redutiva. É provável que a mesma coisa aconteça com design de interfaces”.
Portanto, em sua evolução, a introdução de novos elementos dimensionais, e o uso de novos conceitos é apenas uma questão de tempo.

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© Google Apps, 2013.

A história do design em uma coleção


Mostra exibe cadeiras de Alexander von Vegesack, via CASA VOGUE

 (Foto: Deidi von Schaewen)

O ano de 2012 marca o centenário do mestre do design francês Jean Prouvé, e a cidade de Nancy – onde ele nasceu – realiza, entre os dias 30 de junho e 28 de outubro, uma série de exposições em comemoração à data. O destaque da programação é a mostra Design Emotion – The Alexander von Vegesack Collection, que reúne na Galeries Poirel a impressionante coleção de móveis e objetos pertencentes ao fundador do Vitra Design Museum.

Além de criações de Prouvé, a exibição traz peças desenhadas por gente como Adolf Loos, Josef Hoffmann, Alvar Aalto, Charles e Ray Eames, Marcel Breuer, Ludwig Mies van der Rohe, Frank Gehry, Le Corbusier, Ron Arad, bem como a peça que deu início à coleção de Von Vegesack: um original da cadeira nº 14, móvel criado em 1859 por Michael Thonet que é considerado o marco de nascimento do desenho industrial.

A seleção percorre a evolução do design, traçando a história das técnicas, formas e materiais utilizados desde meados do século 19 até a atualidade. Além de dar a Jean Prouvé o devido mérito por sua obra, a exposição explica como Alexander von Vegesack, um apaixonado pelo desenho de mobiliário, conquistou respeito no continente europeu e colocou o Vitra Design Museum, o qual presidiu até o fim de 2010, no mapa do design mundial.

Design Emotion – The Alexander von Vegesack Collection
Local: Galeries Poirel
Endereço: 3, rue Victor Poirel, Nancy, França
Data: de 30 de junho a 28 de outubro
Horário: de quarta a sexta, das 13h às 18h; e, de sábado a segunda, das 14h às 18h
Entrada: € 4

 (Foto: Deidi von Schaewen)
 (Foto: Deidi von Schaewen)

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Finlândia revê era de ouro do seu design…


Museu de Helsinque exibe peças de 1945 a 1967, via CASA VOGUE

  (Foto: Rauno Träskelin )

Cadeira (1965), design Carl-Johan Bohman para Schaumann

O desenho orgânico de Alvar Aalto cravou a Finlândia no mapa do design mundial durante a efervescente vanguarda europeia do século 20. O arquiteto foi um dos pioneiros, mas não o único, a pavimentar o caminho que faz Helsinque ser hoje um destaque de peso nesta área, como revela a nova mostra do Design Museum finlandês.

Em cartaz até 23 de setembro, Builders of Future (“construtores do futuro” em português) foca em um período interessante da história, entre 1945 e 1967, e revela como o desenho industrial criou uma identidade moderna e unificadora importante para o futuro que estava por vir para o país escandinavo.

As peças de madeira clara, as tapeçarias coloridas e estampadas e os delicados vidros mostram ao público como o período de ouro da arquitetura, da moda e do design finlandês foi fundamental para a reconstrução da nação após o fim do terror da 2ª Guerra. Lado a lado, os objetos promovem a elegância das estrelas da Finlândia com a mesma força que discutem o impacto do design no dia a dia das pessoas.

  (Foto: Rauno Träskelin )
Pôster Jaffa, década de 1960, de Erik Bruun para Piirtopaino Oy 
 
  (Foto: Rauno Träskelin/Design Museum )
Bules de café (1958), design Antti Nurmesniemi para Wärtsilä Finel  Continue Lendo “Finlândia revê era de ouro do seu design…”

Canastra: A serra do São Chico


A serra da Canastra é uma cadeia montanhosa localizada no centro-sul do estado de Minas Gerais, nas proximidades dos municípios de Delfinópolis, Sacramento e São Roque de Minas, onde nasce o Rio São Francisco.

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© O Carcará – Serra da Canastra, 2012. Por Henrique Praxedes

A Serra da Canastra tem o formato de um baú, daí a origem do nome, pois canastra é um tipo de baú antigo.

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© Serra da Canastra, 2012. Por Henrique Praxedes

O Parque Nacional da Serra da Canastra é um dos mais importantes parques nacionais brasileiros, criado em 1972 através do decreto Continue Lendo “Canastra: A serra do São Chico”

A bola da vez…


A partir do dia 13 de Agosto de 2012, com o término oficial dos Jogos Olímpicos de Verão de 2012, o mundo irá focar sua atenção no próximo grande evento esportivo, a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
Em 2014,teremos uma competição de grande porte, cuja realização vai requerer extensos processos de preparação e complexas operações. Por um lado, o Campeonato Mundial gerará reflexos e benefícios em diversos setores da economia e da sociedade, sejam temporários ou duradouros, diretos ou indiretos.

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© FIFA, 2012

A próxima Copa do Mundo poderá quintuplicar os investimentos diretos realizados no Brasil, totalizando R$ 142,39 Bilhões na economia brasileira durante este período, a informação é resultante do estudo “Brasil Sustentável – Impactos socioeconômicos da Copa do Mundo 2014”.

Dentre as inúmeras áreas beneficiadas pelo evento em questão, o Design, como prestação de serviços e desenvolvimento de produtos irá consequentemente ter um grande impulso, diante de melhorias no poder aquisitivo e necessidades pré-evento.

A realização da Copa do Mundo pode oferecer a oportunidade para que marcas nacionais possam ter um melhor nível de exposição, ainda mais que o Brasil vive um momento recente de construção de organizações globais.

Como em todo grande evento esportivo, o clima para práticas esportivas vai aumentar, e consequentemente o numero de pessoas praticantes cresce consideravelmente.

Empresas produtoras de artigos esportivos acompanhando essas mudanças provocadas pelos eventos focam e investem na criação de novos produtos, além de criar campanhas para elevar sua marca, aproveitando o melhor período para exposição.

Na grande briga do setor esportivo temos a Adidas como a grande patrocinadora das copas do mundo, e principal empresa a ser batida… e seguida.
Como aconteceu no ultimo mundial em 2010 na Africa do Sul, as atenções se voltaram para os lançamentos da marca, gerando grande repercussão, se tornando um “CASE” de sucesso, como o lançamento da Bola oficial dos jogos, a “Jabulani”.

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© ADIDAS, 2010

Este ‘CASE” trás consigo um ótimo exemplo de desenvolvimento, focado no evento em questão, feito sobre um conceito único e especifico do país sede.

“Jabulani é uma palavra da língua Bantu isiZulu, um dos 11 idiomas oficiais da África do Sul. A bola da Copa 2010 tem apenas oito gomos em formato 3D. Seu design possui traços africanos, misturados numa diversificação de 11 cores – o branco predomina.
As cores, de acordo com a Adidas, foram escolhidas para representar os 11 jogadores de cada seleção, os 11 idiomas oficiais da África do Sul e as 11 tribos que formam a população sul-africana.” Via Wikipédia Continue Lendo “A bola da vez…”